15 de Abril, 2016
Usar testosterona tem risco relacionado ao câncer de próstata?
A deficiência de testosterona (também chamado de hipogonadismo = baixa de testosterona) é uma condição médica reconhecida há mais de um século. Ela está associada com sintomas que incluem diminuição do desejo sexual, problemas de ereção, fadiga, osteoporose, humor deprimido, massa muscular reduzida e aumento da gordura abdominal. Pesquisa mostrou que a deficiência de testosterona está também associada a um número grande de questões referentes à saúde dos homens, tais como: diabetes, obesidade, síndrome metabólica e fraturas ósseas. Vários estudos populacionais têm demonstrado a redução da longevidade naqueles homens com baixos níveis de testosterona. Estes baixos níveis hormonais podem impactar negativamente na capacidade das ereções penianas levando à disfunção erétil (“impotência sexual”). Como os homens envelhecem, é normal que diminuam os níveis hormonais gradualmente, ao longo de sua vida, mas nem sempre causando problemas de saúde.
O tratamento do hipogonadismo tem sido utilizado para melhorar os sinais e sintomas causados pela deficiência desse hormônio. Contudo, a terapia de reposição com testosterona só é indicada em homens com sinais ou sintomas, bem como baixos níveis de testosterona no teste sérico (exame de sangue). E isso traz ótimos resultados clínicos. Por mais de 60 anos, as especialidades médicas e a Urologia sempre viram, como supostamente certa, a correlação entre níveis elevados de testosterona e aumento de risco de câncer de próstata. Porém, vários estudos ao redor do mundo vêm sendo conduzidos e mostram dados que estão mudando esse paradigma, isto é, demonstrando que não há risco de desenvolvimento de câncer de próstata naqueles homens que recebem o hormônio.
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